RESPONSÁVEL: PROFESSOR AMAURY

04/04/2011 13:14

 

1. Tema: A importância da música como auxílio da aprendizagem.

 

2. Justificativa:

A música faz parte do conjunto das possibilidades educacionais, acalma quem ouve, vitaliza e harmoniza o encontro entre pessoas, estimula as emoções e sentimentos.

Segundo Gardner (1994, p.87): “a música é uma linguagem expressiva e as canções são veículos de emoções e sentimentos e podem fazer com que a criança reconheça nelas o seu próprio sentir”. Já o Referencial Curricular de Educação Infantil (1998, p. 47) diz que: “a música ajuda a afinar a sensibilidade, aumenta a capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio lógico matemático e a memória, além de ser um forte desencadeador de emoções”.

A importância da arte musical para a criança é evidente e indiscutível. Porém, para que a criança faça bom uso e de beneficie da linguagem musical é preciso que esta seja apresentada de forma cuidadosa, adequada. A música deve fazer parte do dia-a-dia da criança para que haja uma intimidade com esta linguagem tão prazerosa.

Não se trata apenas de incluir na rotina das crianças canções para hora da entrada, lanches, saídas, etc. Momentos de apreciação, relaxamento e execução musical podem e devem ser vivenciados durante todo o processo de aprendizagem, como uma forma a mais de expressão. Uma linguagem que muitas vezes, chega mais fácil ao âmago da criança deixando-a mais feliz e confiante (STATERI, 1997).

Projetos interdisciplinares são fundamentais, pois envolvem a música com outras áreas do conhecimento, possibilitando o uso da linguagem musical em outras situações, além de favorecer a assimilação de outros conteúdos.

 

 

Os educadores podem utilizar a música para ajudar as crianças que fazem trocas, omissões e distorções de fonemas. Influi o canto também na disciplina individual e coletiva, exercita as cordas vocais, colabora com o aprendizado e desenvolve a capacidade criadora da criança (JEANDOTT, 1997, p. 25).

 

Sabe-se que é prazeroso encontrar um grupo de crianças cantando e dançando. Felizes, elas se movimentam de várias maneiras, procuram ouvir a música, acompanhar seu ritmo. Prestam atenção na letra e a repetem cantando, mudam passos, inventam outros, procuram imitar outra pessoa dançando. Neste caso, a falta de som e outros instrumentos musicais trazem sempre consigo os instrumentos necessários para isso: a própria voz e a capacidade de ouvir e reproduzir sons e cantos. Podem fazer música aproveitando ainda objetos, materiais recicláveis na comunidade. Neste sentido, organizar uma oficina para a confecção de instrumentos musicais com as crianças é muito interessante. Segundo Dorneles (2003), a construção de instrumentos por si só já se configura de muitas descobertas e criatividade, com benefícios em diversos aspectos na personalidade das crianças. Entre eles: o gosto e a educação do ouvido musical, a capacidade de atenção, silêncio como elemento complementar ao som é essencial a organização musical. O silêncio valoriza o som, cria expectativa e é, também, música.

Cabe ressaltar, que o educador é a figura decisiva no processo de ensino aprendizagem, cabe ele motivar e orientar o seu aluno por meio de aulas criativas e bem elaboradas, construindo instrumentos musicais juntamente com as crianças proporcionando um ambiente específico e práticas renovadas, garantindo ao aluno o direito de aprender e oportunizar que as crianças tornem-se ouvintes sensíveis e tenham o gosto pela musicalidade.

 

 

           

4. Objetivos:

4.1. Objetivo Geral:

 

Desenvolver a musicalidade nas crianças, contribuindo para o pleno desenvolvimento infantil e a apropriação artístico-cultural de forma significativa e emancipadora.

 

 

4.2. Objetivos Específicos:

 

Incentivar a participação das crianças no “Projeto Flauta Doce”, realizado na escola – SEARA.

Desenvolver atividades que favoreçam a musicalidade nas crianças.

 

 

5. Metodologia.

O projeto acontecerá ao longo do ano letivo, contemplando vários momentos e diferentes turmas e professores.

As atividades acontecerão dentro do período letivo, contemplando os dois turnos: matutino e vespertino.

 

6. Cronograma:

Terça-feira: maturino

Quinta-feira:vespertino

 

7. Avaliação

 

Será avaliado se o cronograma foi cumprido; se a música colaborou com a aprendizagem, assim como a organização da oficina e o desenvolvimento da musicalidade nas crianças. Serão utilizados como critérios: observação, participação, envolvimento dos sujeitos envolvidos e, por meio, da interação com os alunos será verificado o grau de satisfação deles na realização do projeto.

 

9. Referências:

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília; MEC/SEF, 1998.

 

 

DORNELES, Valdeci Antônio Pahins. Semente Mágica Recreação LTDA. Campo Bom/RS, 2003.

 

 

GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplias: A teoria na prática. Artmed, 1994.

 

 

JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Summus, 1994.

 

 

STATERI, José Júlio. Estratégias de ensino na musicalização. Infantil. Osasco: Fundação Instituto Tecnológico de Osasco, 1997.